terça-feira, 14 de julho de 2015

SER DIFERENTE É NORMAL


VEJA A GRANDEZA DO VALOR HUMANO

ILUSÕES DO AMANHÃ


"Por que eu vivo procurando 
Um motivo de viver, Se a vida às vezes parece de mim esquecer? 
Procuro em todas, mas todas não são você 
Eu quero apenas viver
Se não for para mim que seja pra você. 
Mas às vezes você parece me ignorar 
Sem nem ao menos me olhar
Me machucando pra valer. 
Atrás dos meus sonhos eu vou correr
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder. 
Se a vida dá presente pra cada um 
O meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito. 
Quando estou só, preso na minha solidão
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.

Talvez eu seja um tolo, 
Que acredita num sonho
Na procura de te esquecer 
Eu fiz brotar a flor
Para carregar junto ao peito 
E crer que esse mundo ainda tem jeito
E como príncipe sonhador 

Sou um tolo que acredita ainda no amor." PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE) Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional. 
Excepcional é a sua sensibilidade! 
Ele tem 28 anos, com idade mental de 15 e peço que divulguem para prestigiá-lo. Se uma pessoa assim acredita tanto, por que as que se dizem normais não acreditam?


ORAÇÃO DA CRIANÇA DIFERENTE

Bem aventurados os que compreendem o meu estranho passo a caminhar e
minhas mãos descoordenadas no aprender;

Bem aventurados os que sabem que meus ouvidos têm que se esforçar para
compreenderem o que ouvem;

Bem aventurados os que olham e não vêem a comida que eu deixo cair fora do prato;

Bem aventurados os que compreendem que, ainda que meus olhos brilhem,
meu pensamento é lento e ás vezes confuso;

Bem aventurados os que nunca se lembram que hoje fiz a mesma pergunta três vezes;

Bem aventurados os que me escutam, pois eu também tenho algo a dizer;

Bem aventurados os que sabem o que sente o meu coração, embora eu
nem sempre o possa expressar como gostaria;

Bem aventurados aqueles que, com muita paciência, tentam resolver minhas aflições
e limitações, para que eu me sinta melhor no mundo;

Bem aventurados os que me aceitam e me amam como sou, tão somente como sou,
e não como muitos gostariam que eu fosse.


O AMOR ......


Sabe o que é o amor? ele é cego, surdo, mudo, sem preconceitos, não liga pra idade, qualidades, defeitos, apenas se sente, apenas se ama.
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A maior deficiência é a falta de amor

A verdadeira deficiência é aquela que prende o ser humano por dentro e não por fora, pois até os incapacitados de andar podem ser livres para voar.
Qualquer tipo de maldade é resultado de alguma deficiência."
Da Felicidade

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Meu amigo diferente é especial


Arquivos de Ilustração - incapacitado, amigos. Fotosearch - Busca de Imagens de Vetor gráfico, Desenhos, Clip Art, Ilustrações

       A educação inclusiva é um grande desafio a ser trabalhado no Brasil por conta das dificuldades que muitos profissionais tem em trabalhar com crianças especiais, muitos deles não encara como um desafio a ser estudado e sim com um grande problema ou até mesmo uma dificuldade. Os professores julgam-se incapazes de dar conta dessa demanda, despreparados e impotentes frente a essa realidade que é agravada pela falta de material adequado, de apoio administrativo e recursos financeiros devemos pensar e se fosse nosso filho como nós reagiríamos se ele fosse rejeitado na escola publica.

         Para falar sobre inclusão escolar é preciso repensar o sentido que se está atribuindo à educação, além de atualizar nossas concepções e re- significar o processo de construção de todo o indivíduo, compreendendo a complexidade e amplitude que envolve essa temática.



        Primeiro desenho feito por Miguel Oliveira Rosa idade de 8 anos  que estuda na EE professor  Caetano. Ele fez um desenho  sobre seu amigo  Daniel  que tem uma deficiência nas pernas e precisa de ajuda para brincar no parquinho

Perguntas e resposta de Miguel oliveira Rosa sobre seu amigo  Daniel que é especial

1. Por que seu amigo Daniel  é diferente?
R: Por que ele tem uma deficiência nas pernas

2. Você gosta de brincar com seu amigo  diferente.
R: sim ele é muito legal

3. Porque você ajudou  ele no parquinho.
R: Por que ele precisa de ajuda  

4. Qual outra brincadeira vocês gostam de brincar junto
R: Eu gosto de jogar xadrez e ele também


                                                                                                 
         O Segundo desenho feito por Igor Alves Da Silva idade de 9 anos que estuda na E.E Julio Cesar de Elias. Ele fez um desenho de seu amigo Andre que tem uma deficiência  de audição, mas ele brinca com todas as crianças só precisa de ter paciência.

Perguntas e respostas de Igor Alves Da Silva  Sobre seu amigo André que é especial

  1. Por que seu amigo Andre é diferente?
     R: Por que ele tem problema de audição.

  1. Você gosta de brincar com seu amigo diferente.
R: Sim, só que as vezes preciso  gritar para ele me ouvir

     3. Qual outra brincadeira vocês gostam de brincar junto.
R: De pega  pega, boliche e bolinha de gude

      4. Como você conheceu seu amigo Andre?

R: Ele mora perto da minha casa ai sempre brincamos na calçada de casa.


OOO O terceiro desenho feito por  Pedro Babosa idade de 9 anos  que estuda na E.E Professor Marciano.Ele fez um desenho de seu amigo Carlos  que é cadeirante  e não pode brincar com as outras crianças por que tem dificuldade de locomoção.

Perguntas e resposta de Pedro Barbosa sobre seu amigo Carlos que é especial.
 
1. Como você conheceu seu amigo Carlos.
R: Desde a  terceira seria quando ele entrou na minha escola.
 
2. Vocês brincam juntos.
R: Sim, brincamos de jogos 

3. Você gosta de seu amigo especial.
R: sim

4. Porque seu amigo Carlos é diferente.

R: Porque ele é cadeirante  e não pode andar

Entrevista com a professora que trabalha com criança de inclusão.

Nome: Alessandra de Souza
Profissão: Magistério e pedagogia e esta cursando  Pós em educação especial e inclusiva.
Instituição:  Emeb  Professor  Paulo Freire

1. Qual foi a sua maior dificuldade em trabalhar com criança de inclusão.
Em meu primeiro trabalho  tive que buscar mais conhecimento para saber lidar com aquela situação, porque percebi que as crianças estavam arisca com o novo amigo especial,então fui em busca de trabalhar as diferenças mostrando que todos somos diferente.
2. A inclusão é um direito garantido pela lei. Sendo assim, quais  são os princípios que uma escola deve ter para ser considerada inclusiva? O que acontece se um diretor negar a matrícula para uma criança com deficiência?
 Os critérios de inclusão são determinados por leis específicas que, como bem sabemos, dependem do investimento humano para se materializarem em realidades consolidadas. Assim, diretores por vezes se negam a receber matrículas de alunos com deficiência, enquanto outros estabelecem condições para receberem esses alunos, como mais recursos para obras e reparos na escola.
3. Como fazer com que pais de crianças com necessidades educativas  especiais aceitem que a criança tem dificuldades e necessita de ajuda?
 O diálogo compreensivo é um procedimento metodológico que podemos lançar mão para que pais aceitem as dificuldades e necessidades de seus filhos com necessidades educacionais especiais. A compreensão pressupõe uma apreensão recíproca da realidade em que estamos envolvidos. Uma apreensão feita com o outro, aquele que é diferente de mim, que pensa diferente. Para essa compreensão, podemos nos valer de estratégias de ação ou recursos contidos no meio em que vivemos. Promover encontros com pais de crianças em situações semelhantes, que já superaram a fase da negação ou do luto é uma das estratégias, pois, ao mesmo tempo em que possibilitam aos pais identificarem pontos comuns em sua identidade, revelam também os estágios diferenciados em que se encontram
 4. Ao promover a inclusão, é preciso rever o projeto político pedagógico (PPP) e o currículo da escola? 

Sim. O PPP deve contemplar o atendimento à diversidade e o aparato que a equipe terá para atender e ensinar a todos. Já o currículo deve prever a flexibilização das atividades (com mais recursos visuais, sonoros e táteis) para contemplar as diversas necessidades.