quinta-feira, 21 de maio de 2015

Entrevista com a professora que trabalha com criança de inclusão.

Nome: Alessandra de Souza
Profissão: Magistério e pedagogia e esta cursando  Pós em educação especial e inclusiva.
Instituição:  Emeb  Professor  Paulo Freire

1. Qual foi a sua maior dificuldade em trabalhar com criança de inclusão.
Em meu primeiro trabalho  tive que buscar mais conhecimento para saber lidar com aquela situação, porque percebi que as crianças estavam arisca com o novo amigo especial,então fui em busca de trabalhar as diferenças mostrando que todos somos diferente.
2. A inclusão é um direito garantido pela lei. Sendo assim, quais  são os princípios que uma escola deve ter para ser considerada inclusiva? O que acontece se um diretor negar a matrícula para uma criança com deficiência?
 Os critérios de inclusão são determinados por leis específicas que, como bem sabemos, dependem do investimento humano para se materializarem em realidades consolidadas. Assim, diretores por vezes se negam a receber matrículas de alunos com deficiência, enquanto outros estabelecem condições para receberem esses alunos, como mais recursos para obras e reparos na escola.
3. Como fazer com que pais de crianças com necessidades educativas  especiais aceitem que a criança tem dificuldades e necessita de ajuda?
 O diálogo compreensivo é um procedimento metodológico que podemos lançar mão para que pais aceitem as dificuldades e necessidades de seus filhos com necessidades educacionais especiais. A compreensão pressupõe uma apreensão recíproca da realidade em que estamos envolvidos. Uma apreensão feita com o outro, aquele que é diferente de mim, que pensa diferente. Para essa compreensão, podemos nos valer de estratégias de ação ou recursos contidos no meio em que vivemos. Promover encontros com pais de crianças em situações semelhantes, que já superaram a fase da negação ou do luto é uma das estratégias, pois, ao mesmo tempo em que possibilitam aos pais identificarem pontos comuns em sua identidade, revelam também os estágios diferenciados em que se encontram
 4. Ao promover a inclusão, é preciso rever o projeto político pedagógico (PPP) e o currículo da escola? 

Sim. O PPP deve contemplar o atendimento à diversidade e o aparato que a equipe terá para atender e ensinar a todos. Já o currículo deve prever a flexibilização das atividades (com mais recursos visuais, sonoros e táteis) para contemplar as diversas necessidades. 

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